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Foto: Foto: Group Publishing
Brasil enfrenta Animais Invasores

Brasil enfrenta Animais Invasores

Brasil enfrenta onda de espécies invasoras que causam prejuízos acumulados em bilhões de dólares: mexilhões, peixes, gramíneas e outros desequilibram o ecossistema

O Brasil lida há algumas décadas com a multiplicação de espécies exóticas – seres vivos introduzidos no território onde originalmente não existiam. Parte desses invasores já são conhecidos pelos produtores rurais por devorar lavouras. Entretanto, publicações científicas têm reportado aumento expressivo no número de invasões biológicas ao longo dos últimos anos.

Caso as “bioinvasões” não sejam controladas, além do prejuízo financeiro direto na perda da produção rural, os brasileiros podem enfrentar ameaças à saúde pública, danos à infraestrutura e perdas ambientais irreparáveis.

O exemplo mais conhecido dos agricultores é o javali, uma espécie trazida pelos portugueses ainda no século XVI para servir como caça. Sem a inconveniência dos predadores e parasitas naturais que o suíno encontra em seu continente de origem, ele se multiplicou consumindo lavouras de raízes, frutos, castanhas e sementes; além de desequilibrar o sistema ecológico devorando caracóis, minhocas, insetos e ovos de aves.

O javali também ameaça a biodiversidade brasileira por competir por recursos e espaço com os animais locais. Apesar de ter se tornado selvagem ao longo dos séculos, o problema se agravou nas últimas décadas com a entrada de espécies mais competitivas e com o cruzamento entre o javali e o porco doméstico.

Controle

A erradicação completa de espécies exóticas invasoras é frequentemente inviável. Tentativas feitas nesse sentido já produziram resultados indesejados e até mesmo prejudiciais, porque a simples retirada da espécie exótica invasora não reconstitui o ambiente. A melhor política é planejar para impedir que espécies nocivas cheguem.

Então é necessário preservar áreas sem influência humana. O Brasil tem uma legislação ambiental que deixa muito claro a participação governo poder público na proteção ecológica das unidades de preservação ambiental.

Entretanto, já há três anos, os mecanismos de controle estão desorganizados e ineficientes. Nosso principal problema não é criar novas estratégias para o controle de espécies invasoras, mas sim executar o planejamento para evitar que esse problema aconteça e fiscalizar constantemente.

*As informações contidas nessa publicação não representam necessariamente as opiniões desse portal.

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