O Brasil é reconhecido mundialmente por sua grande biodiversidade. Apesar do reconhecimento mundial, milhares espécies de fauna e flora do país enfrentam a constante ameaça de extinção. Para proteger os animais em risco, o Brasil possui uma lista de animais em extinção
Animais em extinção no Brasil
Boto cor-de-rosa
O boto cor-de-rosa é o maior golfinho de água doce. Essa espécie chama a atenção pelo dimorfismo sexual: os machos chegam a pesas até 55% mais que as fêmeas. Os adultos apresentam uma coloração rosada, bastante predominante nos machos.
Atualmente, a causa da ameaça de extinção do boto-cor-de-rosa tem a ver com sua pesca predatório. Embora sua comercialização seja proibida por lei, a carne do boto é utilizada como isca para a pesca de peixes carnívoros, como a piracatinga. Anualmente, toneladas dessa espécie são exportadas para o exterior.
Macaco-aranha-de-cara-preta
Macaco-aranha ou coatá é uma denominação comum a várias espécies de primatas do gênero Ateles e família Atelidae. Em sua maioria, suas populações têm incidência nas florestas da Amazônia e na América Central.
Todas as espécies de macaco-aranha encontram-se em algum grau de extinção, devido ao desmatamento e à caça predatória.
Lobo-guará
O lobo-guará, também conhecido como lobo-de-crina, lobo-vermelho, aguará e aguaraçu, é o maior canídeo da América do Sul. Esse mamífero conta com membros longos e finos e é facilmente reconhecido por seus pelos de coloração laranja-avermelhados em grande parte do seu corpo.
O Guará é um dos grandes símbolos Cerrado. Recentemente, sua imagem foi inserida na nota de 200 reais. Ao mesmo tempo, essa é a espécie animal que mais sofre com a degradação desse bioma.
Onça-Pintada
A onça-pintada é um mamífero da Ordem Carnivora e Família Felidae. Atualmente, sua incidência ocorre por quase toda a América Latina, em especial pelo Brasil. Ela é considerada o maior felino das Américas e o maior carnívoro da América do Sul, podendo pesar até 130 kg.
Sua alimentação se baseia em animais silvestres, como veados e tatus. O desmatamento e a expansão da agricultura alteraram o habitat desses animais e tornou-os um alvo de caça dos seres humanos, o que reduziu a sua população.